quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Sobre a descoberta do campo de Tupi

Engraçado, abri o site da infomoney e me deparei com a notícia abaixo. Engraçado que nesse post anterior questionei justamente esse fato... a manipulação! Realmente em lugar nenhum podemos ter confiança da idoneidade do negócio. Parece que essa é a premissa do capitalismo.

Retirado do site da infomoney:


O anúncio do campo de Tupi pela Petrobras ganhou elogios contundentes da imprensa internacional. Foram vários artigos citando a possibilidade de o Brasil tornar-se um dos maiores produtores mundiais de petróleo, caso seja confirmado o potencial da reserva.

Paralelamente ao otimismo, no entanto, algumas ponderações, como as dificuldades técnicas de extração na região, dada a grossa camada de sal existente, e o timing do anúncio.

Reportagem da revista The Economist, por exemplo, afirma que o campo de Tupi certamente dará um impulso adicional à economia brasileira e ao real, mas lembra que, em meio à euforia, alguns impactos foram alvo de questionamento.

Poucos dias após a publicação do potencial estimado do campo, a estatal divulgou um lucro líquido trimestral 22% inferior a igual período de 2006. Em adição, o governo vinha enfrentando críticas em meio a dificuldades de fornecimento de gás por parte da Petrobras a usinas termelétricas.

Direito de resposta
Descartando qualquer possibilidade de natureza política, a empresa afirmou que o anúncio foi feito àquele momento para amenizar crescentes especulações no mercado sobre o potencial da reserva. A manifestação oficial serviria para esclarecer eventuais dúvidas e reiterar a necessidade de estudos técnicos mais detalhados na região.

Para alguns investidores, entretanto, o argumento da estatal foi insuficiente. Enquete realizada pela InfoMoney junto a 3.049 usuários mostrou alguma desconfiança da motivação frente ao anúncio naquele momento.

Em resposta à pergunta: "Qual sua visão sobre o timing do anúncio do campo de Tupi pela Petrobras?", houve 1.844 (60,48% do total) votos na opção que julgava-o estranho, dada sua proximidade à crise do gás.

Ao final de outubro, a Petrobras decidiu reduzir em 17% o fornecimento de gás natural para Comgás, distribuidora de São Paulo, e para CEG e CEG-Rio, ambas fornecedoras do Rio de Janeiro. O fornecimento foi rapidamente restabelecido.

A estatal se defendeu argumentando que as empresas estavam efetuando retiradas do insumo em demasia há mais de um ano, ultrapassando o previsto pelo contrato. A medida, segundo a Petrobras, foi tomada para garantir as operações de usinas termelétricas.


Dinheiro e sucesso para nós!

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